A morte está acolá, enquanto você está aqui, ocupado com a vida – dirigindo um carro, fazendo sexo, sentindo fome, preocupando-se, indo para o trabalho, acumulando conhecimento, etc.
Você não quer morrer porque não terminou de escrever seu livro, ou não sabe ainda tocar violino magnificamente. Portanto, você separa a morte da vida, e diz: Compreenderei a vida agora, e logo compreenderei a morte. Mas as duas não estão separadas – e essa é a primeira coisa a compreender.
Vida e morte são uma coisa só, estão intimamente relacionadas, e você não pode isolar uma delas e tentar compreendê-la separada da outra.
The Collected Works vol XIV, p 212
Morte... talvez, aquilo o que chamamos de Deus
Quando a morte chega, ela não lhe pede permissão; ela vem e leva você; ela o destrói no local. Do mesmo modo, será que você consegue abandonar o ódio, a inveja, o orgulho das posses, o apego a crenças, a opiniões, a ideias, a determinado modo de pensar? Será que você consegue abandonar isso tudo num instante? Não existe um “como abandonar isso”, pois isso seria apenas outra forma de continuidade. Abandonar opiniões, crenças, avidez ou inveja, é morrer – morrer todos os dias, todos os momentos. Se houver o findar de toda ambição, de momento a momento, então você conhecerá o extraordinário estado de ser nada, de chegar ao abismo de um movimento eterno, por assim dizer, e cair borda abaixo – que é a morte. Quero saber tudo sobre a morte, porque a morte pode ser a realidade; ela pode ser o que chamamos Deus – aquele algo extraordinário que vive e se move e, não obstante, não tem começo nem fim.
- Krishnamurti, The Collected Works vol XI, p 242
Porque se não encontrarmos algo real, algo que seja verdadeiro, a vida tem muito pouco significado. Mas para isso você precisa ser sério, sério de fato. Ouvir com cuidado, com atenção, com um sentimento de afeição, sem concordar ou discordar. Se você realmente se importa em descobrir como viver corretamente, qual é a relação correta entre os seres humanos, então penso que você compartilharia, inteiramente, tudo que foi abordado em nosso diàlogo." - J.Krishnamurti - Estes diàlogos com o físico Dabid Bohm e o psiquiatra Davis Shainberg trazem à luz a questão da fragmentação da mente uqe é profundamente condicionada pela raça e nacionalidade, religião e ideologia, todas elas produzindo divisão, medo e conflito. A Transformação do Homem Diàlogos realiazados entre David Bohm (Físico), David Shainberg (Psiquiatra), e J.Krishamurti. São 7 Diàlogos com duração de aproximadamente 1 hora realizados em Brockwood Park em Maio de 1976, abordando vários temas como: 1 - Estamos conscientes de que estamos fragmentados? 2 - Um Modo Mecânico de Viver leva a Vida à Desordem. 3 - A Consciência pode esvaziar a si própria? 4 - Sobre a Criação de Imagens. 5 - Existe o Cérebro Inconsciente? 6 - O Observador é a coisa Observada? 7 - O que é a Morte? A Morte tem algum significado?
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Vida e morte são uma coisa só & Morte... talvez, aquilo o que chamamos de D'us & J.Krishnamurti - O que é a Morte? A Morte tem algum significado? - Video 7
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